segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Diabetes - Cuidados







Título Conteúdo  Fatores de Risco e Prevenção do Diabetes

FATORES DE RISCO
• Urbanização crescente 
• Idade maior de 45 anos (envelhecimento da população) 
• Estilo de vida pouco saudável, como: sedentarismo, dieta inadequada e obesidade 
• Sobrepeso (IMC - índice de massa corporal maior ou igual a 25) 
• Antecedente familiar 
• Hipertensão arterial (maior que 14 por 9) 
• Colesterol e/ou triglicerídios maior que o normal 
• História de macrossomia ou diabetes gestacional 
• Diagnóstico prévio de síndrome de ovários policísticos 
• Doença cardiovascular, cerebrovascular ou vascular periférica definida
 






PREVENÇÃO DE RISCOS
• Mudanças de estilo de vida 
• Redução de peso (entre 5 a 10% do peso) 
• Manutenção do peso perdido 
• Aumento da ingestão de fibras 
• Restrição de gorduras, especialmente as saturadas 
• Aumento de atividade física regular
 - OS PROFISSIONAIS DA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA DEVEM
 • Informar a população 
 • Prevenir doenças 
 • Identificar grupos de risco 
 • Fazer diagnóstico precoce e abordagem terapêutica 
 • Manter o cuidado continuado 
 • Educar e preparar portadores e famílias a terem autonomia no autocuidado 
 • Monitorar a qualidade do controle 
 • Prevenir complicações 
 • Gerenciar o cuidado nos diferentes níveis de complexidade













 O Diabetes e suas Consequências


CONSEQUÊNCIAS DO DIABETES
• A expectativa de vida é reduzida em média 15 anos para o diabetes tipo 1 
• A expectativa de vida é reduzida em média 5 a 7 anos para o diabetes tipo 2 
• Os adultos com diabetes têm risco 2 a 4 vezes maior de doenças cardiovasculares e acidente vascular cerebral 
• É a causa mais comum de amputações de membros inferiores não-traumática 
• Cegueira irreversível 
• Doença renal crônica 
• Em mulheres, partos prematuros e mortalidade materna








terça-feira, 1 de outubro de 2013

OSTEOGENESIS IMPERFECTA ou doença dos ossos de vidro




A OSTEOGÊNESIS IMPERFECTA também conhecida como OSTEOGÊNESE IMPERFEITA ou DOENÇA DE LOBSTEIN  é uma doença genética, que atinge os ossos.
                  A osteogênesis imperfecta, se caracteriza pela fragilidade óssea. E pode ter diversos graus, da forma mais leve, que geralmente se manifestam tardiamente, com uma pequena diminuição da resistência óssea. Ou até a forma gravíssima da doença, que provoca a morte do bebê ainda no interior do útero da mãe.

A definição clássica da Osteogênesis Imperfecta (OI), é a seguinte:

Doença caracterizada por fragilidade óssea causada por defeito qualitativo ou quantitaivo do colágeno tipo 1, sintetizado por osteoblastos (células do tecido ósseo)
A incidência estimada de OI nos Estados Unidos da  América é de 1 caso para cada 20.000 a 25.000 nascidos vivos, mas no Brasil esta informação não é conhecida (dados de 2010)


Características e sintomas:

* Baixa estátura
* Esclerótica azulada ( A parte branca do olho fica azulada)
* Dentes acinzentados e frágeis ( dentinogênesis imperfecta)
* Rosto de formato triangular
* Surdez ou diminuição da acuidade auditiva
* Facilidade de ocorrerem fraturas
* Encurvamento espontâneo dos ossos
* Aumento da flexibilidade
* Hipotonia muscular
* Sudorese excessiva


Diagnóstico:
   

 O diagnóstico de OI deve ser considerado em qualquer criança com fraturas de 

repetição aos mínimos traumas. História familiar, exame clínico e achados 
radiológicos são importantes para a confirmação diagnóstica.
Outras doenças com fragilidades ósseas, hereditárias ou não, devem ser 
consideradas no diagnóstico diferencial da OI, especialmente osteoporose idiopática 
juvenil. A doença causa dor lombar e nas extremidades, deformidades pelas fraturas 
de coluna, acomete crianças maiores, em média as com mais de 7 anos, e tende a 
melhorar após a puberdade. Outra situação de difícil diferenciação das formas leves de 
OI pode ser a ocorrência de maus-tratos, razão pela qual uma criteriosa avaliação 
clínica, radiológica e social é fundamental.

TABELA 1 - Classificação da Osteogênese Imperfeita
Tipo Expressão Clínica Aspectos Clínicos Típicos

I Leve
 Altura normal ou baixa estatura leve, esclera 

azulada, sem alterações dentárias.

II Letal

Múltiplas e graves fraturas em costelas e ossos 
longos ao nascer, deformidades graves.
Ossos achatados e hipodensos, esclera escura.

III Grave Baixa estatura acentuada, face triangular, 

escoliose grave, esclera acinzentada, DI.

IV Moderada Baixa estatura moderada, escoliose leve a 

moderada, esclera branca ou cinza, DI.

V Moderada

Baixa estatura leve a moderada, esclera normal, 
sem DI, deslocamento da cabeça do rádio, 
membrana interóssea mineralizada, calo ósseo 
hiperplásico.

VI Moderada a grave

Baixa estatura moderada, escoliose, esclera 
normal, sem DI, excesso de osteoide e lamelas 
ósseas como escamas de peixe.

VII Moderada Baixa estatura leve, úmeros e fêmures curtos, 

coxa vara, esclera e dentes normais.

VIII Grave/Letal

Baixa estatura grave, fragilidade óssea extrema, 
muito semelhante aos tipos II e III, mas com 
causa genética diversa.

DI: dentinogênese imperfeita




Diagnóstico Clínico: 

O diagnóstico de OI é predominantemente clínico e baseia-se nos sinais e aspectos 
clínicos descritos na Tabela 1. Baixa estatura, escoliose, deformidade basilar do crânio, 
esclera azul, deficit auditivo, dentes opalescentes ou de rápido desgaste (dentinogênese 
imperfeita) e aumento da frouxidão ligamentar também sugerem o diagnóstico.

Exames de imagem:

São auxiliares no diagnóstico:
- radiografia simples dos ossos longos nas incidências anteroposteriores (AP) e 
perfil para evidenciar fraturas, calos ósseos ou deformidades; 
- radiografia panorâmica da coluna em AP e perfil para evidenciar fraturas, calos 
ósseos ou deformidades (escoliose); 
- radiografia simples do crânio em perfil para demonstrar a presença de ossos 
wormianos.

Diagnóstico Laboratorial:


A avaliação do metabolismo do cálcio (dosagens de cálcio, fósforo, fosfatase 

alcalina e PTH) é útil para afastar hipocalcemia ou hiperparatireoidismo pré-existentes.
         
Tratamento:

O tratamento pode ser medicamentoso e/ou não medicamentoso.

Referências:
http://www.aboi.org.br/
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/pcdt_osteogenese_imperfeita.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal



Lei seca.Continuará sendo respeitada?